Fundação Cargill financia organizações que atuam com transformação por meio da cadeia da alimentação

25 08 2016

Fundação Cargill

Organizações da sociedade civil que desenvolvem projetos voltados para a transformação social e geração de valor na cadeia da alimentação, poderão inscrever projetos para pleitear apoio da Fundação Cargill ao longo do próximo ano. Cada projeto poderá receber até 100 mil reais.

 

Conforme o Edital 2017, lido pela ABCR, podem se inscrever organizações sem fins lucrativos, com sede em uma das 23 cidades onde a Cargill está presente ou em municípios do entorno. Os projetos devem ser executados integralmente ao longo de 2017 e poderão receber até 100 mil reais cada.

Os projetos inscritos devem propor soluções para pelo menos um dos seguintes desafios: desenvolvimento da agricultura familiar; combate ao desperdício de alimentos; promoção da educação alimentar; e empreendedorismo na cadeia de valor da alimentação.

As inscrições devem ser feitas  até o dia 30 de setembro por meio do portal: http://cargill.sociall.com.br/.

Clique aqui para acessar o edital completo.

Via: ABCR





Patrocinadores da Diversidade e Inclusão!

29 07 2015

Logo FGDI pequeno

Grande parte das empresas no Brasil estão mais atentas sobre um tema que antes era visto apenas como Responsabilidade Social –  Diversidade e Inclusão. Esse é um assunto que demanda cuidado na abordagem porque falamos de alguns pilares importantes como:

  • Cultura;
  • Raça e Etnia;
  • Gerações (Y e reintegração de idosos);
  • LGBT;
  • Religião;
  • Pessoas com Deficiência – visual, mental, motora e auditiva;
  • Gênero;

Existem também empresas que estão apenas preocupadas em cumprir a Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência e geralmente nesses casos, é quando acontecem os maiores problemas, porque esses profissionais são recebidos sem preparo e surgem questões como a falta de acessibilidade, plano de carreira e gestão inclusiva.

Tive a oportunidade de me reunir com mais de 40 Vice-Presidentes e Diretores de Recursos Humanos das maiores empresas do país e pude perceber que a grande parte está mais interessada em desenvolver ações e programas inclusivos nos seus diversos pilares.

Esse é um grande desafio para as corporações porque os CEOs estão percebendo que esse tipo de ação pode gerar um ótimo resultado, principalmente em questões como:

  • Melhoria dos indicadores em inovação e criatividade na sua organização;
  • Mudanças nas relações interpessoais com ganho na visão dos líderes/gestores, motivação dos colaboradores e melhora do clima organizacional;
  • Saúde organizacional – o impacto positivo no desempenho da empresa;

E ai você me pergunta o que esse tema tem a ver com marketing ou patrocínio?

Tudo a ver!

Isso porque já existem estudos globais que foram desenvolvidos por consultorias que comprovam que empresas engajadas com esse tema, demonstram a Valorização do Capital Humano se destacam e agregam valor à marca na visão dos colaboradores, clientes e fornecedores.

Essa é uma consequência natural para um processo que anteriormente só era valorizado para programas de Responsabilidade Social ou Sustentabilidade onde as empresas perceberam que esse tipo de atuação se tornou um diferencial competitivo diante de um cenário tão acirrado.

Para os profissionais de marketing é cada vez mais importante fazer o link de maneira natural para que esses atributos sejam absorvidos no posicionamento e na imagem das empresas. Porém, infelizmente grande parte dos profissionais ainda não perceberam esse tema como item estratégico em seus planejamentos. Tentei contato com algumas empresas para apresentar o projeto e muitas não deram a menor importância e diziam que não atuavam com esse tema, ou não era de interesse. Mas tudo é questão de tempo e de mudança cultural. Quem sair na frente, com certeza terá os melhores resultados.

Foi ótimo perceber que em outras empresas como IBM, Accenture, Monsanto, Furnas, Dow Química, Magazine Luiza, Natura, TozziniFreire Advogados, Carrefour, Egalitê e Serasa Experian esses programas já fazem parte da estratégia de RH e estarão reunidas para promover a discussão de boas práticas e como minimizar o impacto das barreiras atitudinais no dia a dia e nos programas de diversidade e inclusão.

Tive o prazer de desenvolver a captação de patrocínio para este evento que irá reunir os principais Vice-Presidentes, Diretores e Gerentes de Recursos Humanos, Responsabilidade Social, Sustentabilidade e Diversidade nos dias 04 e 05 de Agosto no Golden Tulip Paulista Plaza – SP.

Para conhecer melhor essa iniciativa, basta clicar aqui.

Tenho certeza que esse tipo de programa mobiliza os profissionais e as empresas para um ambiente mais inclusivo e diverso! E espero que cada vez mais empresas encorporem essa causa em seu DNA.

Um abraço e Sucesso!

Marcelo Azevedo





BNDES patrocina Rio+20

4 06 2012

E se preparem porque esse mês de Junho todos os assuntos estarão voltados para SUSTENTABILIDADE por conta do Rio+20 e não vamos deixar escapar as principais notícias, das empresas que buscam por meio de financiamento de projetos, promoverem a conscientização sobre melhor utilização dos recursos naturais. No fundo, sabemos que muitas dessas empresas querem apenas ter diferenciação entre concorrentes, porque está na moda ser “sustentável”.

Esse mês tinha uma proposta de patrocínio no BNDES e já sei porque não foi aprovada! Só para Rio+20 foram direcionados 5 milhões de reais

Confira matéria na integra:

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai patrocinar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que ocorre de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro, com recursos no valor de R$ 5 milhões. A informação foi dada nesta quinta-feira, pelo diretor de Meio Ambiente do banco, Guilherme Lacerda.

Em contrapartida, o banco terá um estande no Parque dos Atletas, em Jacarepaguá, próximo ao Riocentro, local de realização da conferência oficial da ONU. Ali, os visitantes poderão conhecer os fundos de financiamento geridos pelo banco para a área do meio ambiente, além dos demais produtos financeiros da instituição.

O assessor da presidência do BNDES, Fabio Kerche, disse que o BNDES já vem apoiando a Rio+20 por meio da cessão de dependências, no edifício-sede, para o comitê de organização do evento.

— O banco emprestou salas para a organização da Rio+20 faz algum tempo. A presença do banco e seu compromisso de apoiar a Rio+20 são muito fortes. O banco entende que esse evento é muito importante e, por isso, vai dar todo o apoio — explicou.

O presidente do banco, Luciano Coutinho, e seus principais executivos participarão do evento oficial, no Riocentro, entre os dias 20 e 22 de junho, quando estarão reunidos no local chefes de Estado de mais de 110 países.

Guilherme Lacerda não confirmou, nem descartou, que esteja em estudo no banco o lançamento de uma nova linha de crédito destinada a financiar projetos sustentáveis:

— Nós estamos sempre procurando alternativas para dar condições de investimento a empresas, entidades do setor público e cooperativas nessa direção.

A questão ambiental é considerada prioritária na gestão de Luciano Coutinho no BNDES, tanto que foi criada uma superintendência específica para o setor. Segundo Lacerda, o meio ambiente permeia todas as áreas do banco:

— O elemento de respeito ambiental, no sentido amplo do termo, tem que considerar não apenas stricto sensu a questão ambiental, mas a convivência dos projetos com as comunidades, a questão social, a questão cultural das regiões. Isso está definido e normatizado nos grandes projetos e, também, nos projetos menores, sejam eles de regiões de fronteira, regiões agrícolas, mas também nas regiões urbanas, muito adensadas, com áreas sociais, que tenham impacto forte no espaço.

Ainda durante a Rio+20, o BNDES lançará um novo filme sobre o Fundo Amazônia, fundo constituído em grande parte por doações do governo da Noruega e voltado para apoiar projetos de preservação na região amazônica.

— Nós estamos com projetos grandes para fazer um monitoramento mais amplo com algumas fundações do Norte do país sobre a questão do desmatamento —adiantou Lacerda.

O primeiro filme, um documentário sobre a biodiversidade da Amazônia, foi lançado em 2009.

via: d24am





Patrocínio Sustentável: Empresas podem ter problemas por falta de ética

7 02 2012

Anistia Internacional pede o fim do contrato com a Dow Chemical. A empresa é dona de uma companhia responsável por um acidente que matou milhares na Índia

Meredith Alexander, membro do Comitê por uma Londres Sustentável, renunciou ao cargo nesta quinta-feira (26). O comitê é responsável por garantir que a organização dos Jogos siga preceitos éticos e de sustentabilidade ambiental. Alexander pediu demissão em protesto à presença da Dow Chemical entre os patrocinadores da Olimpíada de 2012. A empresa americana é dona da Union Carbide, responsável pelo vazamento em uma fábrica de pesticidas em Bhopal, na Índia, em 1984, que causou milhares de mortes.

A AI pediu ao presidente do Comitê Organizador, Sebastian Coe, que “reconheça publicamente que não foram levados em conta os direitos humanos ao conceder um contrato à Dow, uma empresa que se negou a assumir suas responsabilidades em relação às vítimas de Bhopal”. Ativistas estimam que, nos anos seguintes a 1984, 25 mil pessoas morreram em decorrência do acidente na fábrica de pesticidas. Segundo a AI, outras 100 mil pessoas ainda sofrem problemas de saúde resultantes do vazamento. A Dow Chemical comprou a Union Carbide em 2001 e ativistas pedem que a empresa crie um plano de compensação para as vítimas.

Segundo a AI, a presença da Down Chemical entre os apoiadores dos Jogos é incorente com a proposta do Comitê Organizador de fazer uma Olimpíada sustável. Em entrevista ao site da Anistia Internacional, Meredith disse que a continuidade do acordo equivale a absolver a empresa. “Não posso me olhar no espelho e ser associada a isso. Minha decisão de fazer isso [renunciar] publicamente vem de um desejo de contribuir para que as vozes das vítimas da tragédia em Bhopal sejam ouvidas”, disse. “Há dois lados em toda história, mas, dessa vez, as pessoas no poder estão ignorando o lado das vítimas de Bhopal.”

Ainda na quinta-feira, a Anistia Internacional (AI) enviou um apelo ao Comitê Organizador da Olimpíada de Londres pedindo que o contrato seja revisto. A Dow Chemical é responsável por um patrocínio de 7 milhões de libras para bancar um conjunto de painéis de plástico que vai decorar a parte externa do Estádio Olímpico.

Via: Época